O amor em todas as línguas

Carlota Nogueira Leite ficou viúva muito jovem e tinha apenas 34 anos de idade, seu esposo Argemiro deixou com os seus 3 filhos para criar e a mais nova tinha somente 3 aninhos. Na época a mulher que era viúva passava vergonha e não podia trabalhar fora, pois o seu trabalho era cuidar dos afazeres de casa, seus filhos e do esposo.   Carlota teve que buscar trabalho fora, mas era muito difícil as empresas aceitarem mulheres e como não tinha outra opção começou a costurar pra fora. Somente a costura não estava fechando as contas do mês e ela buscou outra fonte de renda para ajudar em casa. Conseguiu um trabalho para lacrar envelopes de cartas a ser entregues como correspondências. Não bastou o sofrimento de perder o seu esposo e de ter que se virar para cuidar de seus filhos ela teve ainda que suportar a dor de escutar todos chamarem de “piranha” e até os seus pais não apoiaram e a ofendeu também. Ela guardou no bolso a dor da perda e tirou do coração as mágoas das ofensas, m

Sempre fui impelida, pelos meus pais, a estudar, ler e escrever. Na minha infância, conheci a poetisa. Ela dedicou, em seu livro, um poema lindo especialmente a mim. Com 12 anos de idade, li o livro que ganhei da poetisa e fiquei muito feliz por conhecer o mundo da poesia, ao ler a homenagem em que ela fez pra mim. Passei a ler mais sobre poesias, versos e frases românticas, o que me despertou algumas ideias. Foi assim que, pela primeira vez, escrevi expressando meus sentimentos conforme cada momento marcante e especial da minha vida sentimental. Nessa época, tinha poucas amizades, pois era muito tímida e não conseguia expressar meus sentimentos, por ficar envergonhada. A melhor maneira que encontrei para soltar essa explosão de sentimentos vividos foi escrevendo. Nos meus 18 anos, consegui meu primeiro emprego. Pedi um pouco a minha timidez e fiz novas amizades, me tornando popular. Tenho amizades com as quais posso falar sobre a minha vida e, mesmo com as mudanças, nada me fez