O amor em todas as línguas

Nasci um doce de menina e fui mantida assim um bom tempo. Quando ganhei independência aprendi com os tombos a ser um pouco amarga. Sou um pouco ogra em alguns momentos e só sei viver com amor. Aprendi na marra esquecer do passado e caminho olhando pra frente com muito cuidado. Não me distraio um minuto, sou focada até demais, ansiosa de incomodar, realista ao extremo e em tudo eu sou intensa. Estou sempre andando de cabeça erguida e só olho pra baixo para desviar dos obstáculos.  Tenho os meus pés bem firmes no chão e não deixo de ver a realidade sobre tudo. Desenho o meu futuro, tento chegar e me mantenho feliz enquanto vivo no presente.  Durmo, sonho e sempre acordo lutando para realizar o que eu sonhei. Quando eu gosto das pessoas faço de tudo sem medir esforços e sem ao menos me pedirem ajuda. Mantenho ao meu lado pessoas do bem e que fazem de tudo pra me ver sempre feliz. Eu sei dar carinho e me doar por completo, mas aprendi a desapegar e  desistir de quem não me quer por pert

É tanta complicação armada sem nenhuma necessidade. É muito triste ver que ainda existe tanto preconceito. Há tanta maldade e falta de respeito nesse mundo. Tudo acontece para ser impedida de espalhar o amor. O mal tenta me derrubar a todo custo para desistir. Eu entrei nessa luta ciente que poderia ser afetada. Vim pra esse mundo com uma missão para cumprir. Não está sendo fácil derrubar o grade paredão. Por que o mal tem que vencer o bem? Por que o bem não pode vencer o mal? Não posso vencer essa luta sozinha e preciso de mais forças de pessoas do bem para me ajudar! Aline Bastos